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Holy Avenger, O Maior 'Mangá' Brasileiro de Todos os Tempos

Confraria de Arton: Cassaro libera Holy Avenger para download

  Hoje venho falar sobre o melhor quadrinho em estilo mangá do Brasil. A serie em questão é a bicampeã do Troféu HQ Mix, "Holy Avenger". Baseada no cenário do RPG Tormenta, a serie escrita por Marcelo Cassaro e ilustrada por Érica Awano ainda ganhou o sexto lugar no Prêmio Internacional de Mangá, realizado no Japão.

Confira a sinopse da serie:
 A história tem início quando Lisandra, uma jovem garota criada na floresta sai a procura de pedir ajuda ao grande ladrão Galtran para conquistar um dos Rubis da Virtude para poder ressuscitar o desaparecido herói Paladino que morrera tempos atrás. Em meio a uma confusão na cidade ela conhece Sandro, filho de Galtran que tenta seguir os passos do pai miseravelmente e a ajuda a conquistar o primeiro rubi. Após isso Sandro descobre da existência de outro Rubi da Virtude com a maga elfa Niele e achando o primeiro falso decide roubar dela, porém após em meio a uma confusão os dois acabam se tornando amigos e partem atrás de Lisandra. Enquanto Sandro passa por inúmeras desventuras com Niele ao encontrar cada vez mais rubis, Lisandra continua sua jornada atrás deles ao lado de seu guardião Tork, um lagarto troglodita e mal humorado.


  Holy Avenger começou como um RPG na revista "Dragão Brasil" em 1998, publicado pela Editora Trama, mas logo viria a ter sua própria revista em quadrinhos estilo mangá. O nome da serie veio de uma espada de outro RPG, o"Dungeons and Dragons".


 A revista teve apenas quarenta e duas edições com seis especiais, o que é um bom número pras publicações nacionais da época, mas pouco diante de sua qualidade. Tiveram republicações, mas a trama viria a ser encerrada em 2005, quando Marcelo mudou de editora e começou um outro projeto. 

Mas voltou a ser publicada nesta nova editora,possuindo quarenta e oito páginas de pura aventura. Nesta também foram publicadas tirinhas do "The Litle Avengers", onde os personagens surgiam em curtas histórias totalmente voltadas ao humor com um traço completamente diferente. A revista só teria dez edições.

  Mas os fãs não ficariam órfãos por muito tempo. Em 2012 a Jambô Editora anunciou que lançaria edições encadernadas de "Holy Avengers". A serie já está na terceira edição e pode ser encontrada numa Saraiva livraria perto de você. É importante comprar, mesmo que o estilo da publicação não seja o seu preferido, até como um incentivo para as produções nacionais. A revista tem traço, qualidade e conteúdo poucas vezes visto aqui no país.


 O mais interessante é que Holy Avenger se tornou tão popular que não é difícil de dar de cara com cosplayers de algum personagem numa feira geek (ou na sua casa). A personagem preferida da maioria é a Niele (que por acaso, morre),confira sua versão cosplay:

Marcelo Cassaro fala sobre o fenômeno Holy Avenger - Parceiros

 Holy Avenger ia seguir os passos dos bons mangás e ganhar uma versão animada, mas não rolou. Por volta de 2003, os autores anunciaram uma serie animada, no ano seguinte um momento de captação de recursos. Houve a possibilidade de um longa-metragem também. Nenhuma das ideias saiu do papel. Enfim, temos uma abertura e uma cena disponíveis no youtube e você vê agora:




Comentários

  1. Se esse é o melhor mangá brasileiro então eu estou muito feliz de brasileiro não fazer mangá. Alem de ser uma história pra lá de clichê e muito sexualizada (embora desnecessariamente sexualizada, já que, dado o conceito de clichê não vai rolar nada alem de uns beijinhos até a ultima edição e quem beijou vai acabar casando) é uma série sem praticamente nenhuma profundidade.

    Possivelmente os prêmios recebidos são mais fruto de ser algo diferente na época que fruto da qualidade do mesmo, hoje dificilmente vale a pena ser re-lido.

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    1. Ah,eu acompanhei as duas fases e tô curtindo '-'

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Já se passaram dez anos e eu ainda fico chocada como essa mulher teve um absurdo é falta de noção de ir com uma roupa dessas no evento de anime onde haviam crianças ponto-final hoje em dia jamais permitirem o que ela ficasse. Pelo menos a menina da primeira foto teve a decência de colocar um biquíni por debaixo, a da segunda simplesmente foi para se expor mesmo. É surpreendente que existem vários lugares para onde ela poderia ir com essa roupa mas definitivamente o evento de anime com crianças não seriam deles. Fico feliz que ela simplesmente terá sumido do meio cosplay porque a gente como ela traz vergonha para toda uma categoria de pessoas que hoje em dia vive de cosplay. Que bom que os tempos mudaram!

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    1. Moça a cosplayer Wendy (segunda foto) não sumiu dos eventos, ela estar usando un body cor de pele, ele tem manga comprida e parte debaixo é até a metade da coxa. E permanceu até o final do evento diferente da cosplayer ray q tava com biquíni já foi diferente, vai ver vc deve ter sido a tal da staff do evento q à tirou do meio das pessoas devido o cosplay.

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